Autopercepção das condições de saúde bucal por idosos
Silva, Silvio Rocha Corrêa da and Castellanos Fernandes, Roberto A Autopercepção das condições de saúde bucal por idosos. Rev. Saúde Pública, Ago 2001, vol.35, no.4, p.349-355. ISSN 0034-8910.disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=
“A situação de saúde bucal dos idosos brasileiros é precária e pode ser observada tanto pelo quadro epidemiológico quanto pela ausência de programas voltados para esse grupo populacional.”(SILVA,S.R.C; CASTELLANOS, F R;2001,PP.)
“Em um contexto de abandono e de dificuldades, uma das áreas que poderiam ser melhor exploradas é a das ações de educação em saúde com ênfase na autoproteção e na autopercepção, conscientizando a pessoa para a necessidade de cuidados com sua saúde bucal.”(SILVA,S.R.C; CASTELLANOS, F R;2001,PP.)
“Em idosos, a percepção também pode ser afetada por valores pessoais, como a crença de que algumas dores e incapacidades são inevitáveis nessa idade, o que pode levar a pessoa a superestimar sua condição bucal .”(SILVA,S.R.C; CASTELLANOS, F R;2001,PP.)
“De maneira geral, esses estudos mostram que as pessoas conseguem perceber sua condição bucal com alguma precisão, porém usando critérios diferentes do profissional. Enquanto o cirurgião-dentista avalia a condição clínica pela presença ou ausência de doença, para o paciente são importantes os sintomas e os problemas funcionais e sociais decorrentes das doenças bucais. De maneira geral, esses estudos mostram que as pessoas conseguem perceber sua condição bucal com alguma precisão,11 porém usando critérios diferentes do profissional. Enquanto o cirurgião-dentista avalia a condição clínica pela presença ou ausência de doença, para o paciente são importantes os sintomas e os problemas funcionais e sociais decorrentes das doenças bucais.”(SILVA,S.R.C; CASTELLANOS, F R;2001,PP.)
“A percepção da condição bucal é um importante indicador de saúde, pois sintetiza a condição de saúde objetiva, as respostas subjetivas, os valores e as expectativas culturais. A auto-avaliação da condição bucal aparentemente contrasta com a condição clínica, pois a pessoa teve visão positiva, mesmo com seus dados não sendo satisfatórios. No entanto, ela apenas revelou que o paciente deve avaliar sua condição bucal com critérios diferentes do profissional .”(SILVA,S.R.C; CASTELLANOS, F R;2001,PP.)
“Os indicadores subjetivos não devem ser usados para diagnosticar doenças ou no lugar do exame clínico, que fornece sinais objetivos das doenças, mas devem ser usados como mais um instrumento de avaliação que complementa as informações clínicas e possibilita identificar pessoas ou populações que necessitam de ações curativas, preventivas ou educativas .”(SILVA,S.R.C; CASTELLANOS, F R;2001,PP.)
“Nos países mais desenvolvidos, onde os idosos têm acesso a algum tipo de tratamento odontológico, os estudos sobre percepção são realizados também com o objetivo de detectar as pessoas que necessitam de encaminhamento aos serviços, bem como de avaliar os tratamentos recebidos. Como no Brasil a oferta de serviços odontológicos a esse grupo populacional, na área pública, ainda é restrita, acredita-se que conhecer a percepção das pessoas sobre sua condição bucal deva ser o primeiro passo na elaboração de uma programação que inclua ações educativas, voltadas para o autodiagnóstico e o autocuidado, além de ações preventivas e curativas.”(SILVA,S.R.C; CASTELLANOS, F R;2001,PP.)
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